Farmácias do Crime: sonegação de impostos, lavagem de dinheiro e outros crimes

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Investigações apontam esquema de corrupção e lavagem de dinheiro que teria movimentado mais de R$ 1 bilhão em propina

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) prendeu temporariamente, nesta terça-feira (12), o dono da Ultrafarma, Sidney Oliveira, e o diretor estatutário da Fast Shop, Mário Otávio Gomes, durante a Operação Ícaro. O alvo é um esquema bilionário de corrupção, lavagem de dinheiro e manipulação de créditos tributários, supostamente comandado pelo auditor fiscal Artur Gomes da Silva Neto.

Segundo o Grupo de Atuação Especial de Repressão à Formação de Cartel e à Lavagem de Dinheiro (Gedec), Artur utilizava a empresa Smart Tax, registrada no nome da mãe, para receber propinas de grandes companhias em troca de facilidades em processos na Secretaria da Fazenda. Entre as empresas citadas nos relatórios estão Ultrafarma, Kalunga, Rede 28 (postos de combustíveis), Allmix Distribuidora e o grupo Oxxo.

As investigações revelam que o auditor e seus aliados, incluindo o ex-fiscal Alberto Murakami, tinham certificados digitais e documentos internos de algumas dessas empresas, o que permitia apresentar requerimentos diretamente à Secretaria. A apuração também aponta que o grupo mantinha contatos frequentes com setores jurídicos e contábeis das companhias para negociar benefícios fiscais de forma ilegal.

O MPSP segue analisando centenas de e-mails que indicam a possível participação de outras empresas no esquema.

Edição: Aurélio Fidêncio
Matéria: Iuri Pitta
Fonte: CNN
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