Tumores no intestino podem surgir sem sintomas e, quando não tratados precocemente, se espalham com rapidez
Preta Gil morreu neste domingo (20/07), aos 50 anos, nos Estados Unidos, onde fazia tratamento contra o câncer colorretal. A doença foi diagnosticada em janeiro de 2023 e já havia se espalhado por quatro pontos em agosto do mesmo ano. Ela deixa o filho Francisco Gil e a neta Sol de Maria.
O tipo de tumor que afetou a cantora foi um adenocarcinoma, que surge a partir de pólipos intestinais. Mesmo benignos no início, esses pólipos podem se transformar em tumores malignos se não forem retirados a tempo. A maioria dos casos evolui de forma assintomática, o que torna os exames preventivos fundamentais.
O câncer de intestino afeta homens e mulheres, principalmente acima dos 45 anos. Entre os principais fatores de risco estão:
- Dieta pobre em fibras e rica em gordura
- Obesidade
- Sedentarismo
- Consumo frequente de álcool e cigarro
- Histórico familiar de câncer colorretal, de ovário, útero ou mama
- Doenças inflamatórias intestinais, como Crohn e retocolite ulcerativa
Atenção para sintomas como:
- Mudanças nos hábitos intestinais (diarreia, constipação, fezes finas)
- Sangue vivo ou escuro nas fezes (fezes pretas)
- Sensação de evacuação incompleta
- Cólicas frequentes e dor abdominal
- Cansaço constante e perda de peso sem explicação
A principal ferramenta para rastreio é a colonoscopia, indicada a partir dos 45 anos (ou 35 anos em casos de histórico familiar). O exame permite a retirada de pólipos antes que se tornem cancerígenos. Outros exames complementares incluem tomografia, ressonância e marcadores tumorais.
Quando descoberto precocemente, o câncer colorretal pode ser curado com cirurgia, às vezes seguida de radioterapia ou quimioterapia. Mas em estágios avançados, o tumor pode se espalhar para o fígado, cérebro e outros órgãos, dificultando o tratamento e reduzindo a expectativa de vida.
Matéria: Aurélio Fidêncio
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