Uma nova rodada de tarifas anunciadas pelos Estados Unidos revelou mais do que um embate comercial: escancarou o alinhamento automático da família Bolsonaro a interesses estrangeiros e reacendeu o debate sobre soberania nacional.
Brasil na mira de Trump
A imposição de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros como carne, suco e café pegou em cheio a economia nacional. A justificativa oficial partiu do próprio Donald Trump, que relacionou a medida ao processo judicial que tornou Jair Bolsonaro inelegível no Brasil. A fala do ex-presidente americano deixou claro o caráter político da punição, atrelando interesses pessoais à diplomacia internacional.
Família Bolsonaro aplaude sanções contra o próprio país
Enquanto setores do agronegócio e da indústria reagiam com preocupação, a família Bolsonaro optou por comemorar a ofensiva americana. Eduardo Bolsonaro, por exemplo, fez publicações de apoio ao “presidente Trump” e tentou justificar as tarifas como um “sinal de apoio à liberdade”. A postura, no entanto, foi interpretada como traição por especialistas do setor, já que a medida prejudica diretamente produtores e exportadores brasileiros.
Lula reage e defende a soberania nacional
O presidente Lula, por sua vez, reagiu com firmeza. Classificou a medida como um ataque à autonomia brasileira e prometeu retaliações proporcionais. Em seus discursos, reforçou a ideia de que o Brasil não se curvará a potências externas, defendendo que os interesses do povo brasileiro sempre estarão acima de alianças ideológicas.
Quando Bolsonaro ofereceu a Amazônia
A submissão do ex-presidente brasileiro aos Estados Unidos não é novidade. Em um encontro com empresários e autoridades americanas, Bolsonaro declarou que “adoraria explorar a Amazônia junto com os Estados Unidos”, revelando a disposição em entregar recursos estratégicos brasileiros a outros países. A frase, amplamente criticada, é usada até hoje como símbolo de um projeto político que desconsidera a soberania e a preservação ambiental.
Matéria: Aurélio Fidêncio
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