O presidente Lula aposta na dignidade e no multilateralismo para enfrentar as tarifas de Trump
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou nesta semana que não negociará com Donald Trump enquanto as tarifas de 50% sobre produtos brasileiros estiverem condicionadas a questões internas do país, como processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Para Lula, aceitar essas exigências seria abrir mão da soberania nacional.
Em resposta, o Brasil fortaleceu sua atuação junto a parceiros estratégicos como China e Rússia, ampliando o protagonismo nos BRICS e diversificando mercados. Embora setores como café, carne bovina, açaí e suco de laranja sintam impactos, parte das tarifas foi amenizada por isenções em segmentos como aeronaves, energia e bebidas.
Analistas apontam que a postura firme do governo fortalece o multilateralismo e estimula países emergentes a buscarem alternativas comerciais fora do eixo tradicional liderado pelos EUA. Lula mantém o discurso de que a resposta à pressão externa é ampliar alianças estratégicas, não ceder a imposições.
Matéria: Aurélio Fidêncio
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